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JARDIM DA CORREDOURA | PORTALEGRE | PORTUGAL | 2006
Requalificação e Valorização Paisagistica do Jardim da Corredoura
CLIENTE
DATA DE PROJECTO
ÁREA
EQUIPA
ARQUITECTURA PAISAGISTA
AUTOR
EQUIPA DE PROJECTO
ENGENHARIAS
ESTRUTURAS
REDE DE ÁGUA
INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS
PUBLICAÇÕES
Portalegre Polis , Câmara Municipal de Portalegre
2003-2005 | CONSTRUÇÃO 2005-2006
4255 m2
Teresa Alfaiate | Coordenação geral
Paulo Palma, Mª João Berhan da Costa
Maria Quintino, Isabel Ferro , Ana Manta
Betar Fernando Rodrigues
Ramos Motta
José Tomada
ALFAIATE, T. , 2006, Portalegre Polis, Jardim da Corredoura , Ed Caleidoscópio, Lisboa, p.82- 91
A intervenção centra-se num espaço urbano ancestral -a Corredoura- convertido em jardim, no inicio do século XX, e baseia-se numa reinterpretação dos seus elementos de referência e características tipológicas marcantes, assegurando a continuidade da sua memória e recriando a sua espacialidade.
O topónimo Corredoura comunica uma boa parte dos seus atributos estruturantes – em português antigo quer dizer “lugar ou caminho de passagem “ e refere-se ao conceito de uma “ rua larga e direita própria para corridas”. No Sul de Portugal, a maioria das cidades fronteiriças ocupam um lugar sobranceiro, sendo protegidas por muralhas. As portas da cidade marcam as principais direcções que as articulam com os aglomerados vizinhos, alguns destes localizados já para além da fronteira Portuguesa, em Espanha. A Corredoura é uma rua estruturante do aglomerado urbano, traçada geralmente ao longo das linhas de festo, que se alarga, constituindo frequentemente um local de troca de gado e corrida de cavalos, por vezes implantado ainda intramuros e prolongando-se, sequencialmente, para fora
das muralhas.
A Corredoura de Portalegre era igualmente marcada por um maciço da vegetação, descrito numa pintura da Casa de Régio Sec XIX) bem como pela presença de uma mina de água (já representada numa planta de 1801 – “Plan da Ciudad et inmediaciones “localizada no alinhamento de uma linha de drenagem natural secundária.
A ideia de espaço de passagem e articulação é uma ideia fulcral da intervenção contemporânea. O espaço do Jardim da Corredoura foi pensado como espaço de movimento e dinâmica. A massa de vegetação e a presença da água são igualmente reconsiderados como principais elementos de unificação, protagonizando a solução projectual, na articulação de referências arquitectónicas pré existentes, como a Capela do Calvário, e garantindo as ligações mais significativas e continuidade, do tecido urbano do seu núcleo histórico.
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