PROJECTO PARA O CENTRO CÍVICO DO PLANALTO DO INGOTE | COIMBRA | PORTUGAL | 2003

com João Mendes Ribeiro Arquitecto

 

Concurso limitado por prévia qualificação

CLIENTE

DATA DE PROJECTO

 

EQUIPA

 

ARQUITECTURA PAISAGISTA

AUTOR

 

EQUIPA DE PROJECTO

 

 

ARQUITECTURA

AUTOR

 

 

 

ENGENHARIAS

Câmara Municipal de Coimbra

2003

 

 

 

 

 

Teresa Amaro Alfaiate

 

Paulo Nobre Palma, Maria Quintino

 

 

 

João Mendes Ribeiro |coordenação geral

 

 

 

ECA Eugénio Cunha & Associados

 

O Projecto de Arquitectura Paisagista da intervenção no ingote prevê a recriação e criação de uma sucessão de espaços a “céu aberto”, dando continuidade e completando a filosofia subjacente à intervenção no espaço edificado:

 

Acentuando a sua forma de implantação no planalto, sobranceira e sensível á presença do vale, respeitando a sua morfologia e tornando as dinâmicas de troca, entre a linha de drenagem natural e a cumeada, no principal motor conceptual da arquitectura do espaço;

 

Prevendo a interpenetração dos espaços exteriores e interiores ao edifício, “trespassado” pela mata, sendo esta sucessivamente regrada ao longo da encosta, reconfigurando-se num espaço “domesticado”, do domínio da habitação;

 

 Introduzindo algum movimento, através do compasso de plantações quer, a Sul, nos alinhamentos que marcam os vãos entre os edifícios, aproximando-os e prolongando direcções (janela sobre o vale) quer, a Norte, ao longo do arruamento principal, introduzindo um ritmo no espaço linear unificando-o volumetricamente.

 

 

A Interligação dos espaços, a transparência e a interpenetração com o vale acentuado, decorre do prolongamento da mata até aos pátios “interiores”. Os fustes dos pinheiros metamorfoseiam-se em pilotis no suporte do edifício e estes, por sua vez, novamente em pontuações arbóreas, agora de uma forma mais regrada e controlada.

 

O sistema de percursos propostos ao longo da mata vai articular os vários espaços edificados e assinala as situações mais interessantes do ponto de vista paisagístico e cénico, libertando o vale e referenciando as cumeadas e ameia encosta, cumprindo pressupostos paralelamente funcionais.

 

A insinuação do movimento da mata está presente quer, a Poente, sobe até ao arruamento principal sendo finalmente cingida por um muro no qual está adoçado uma plataforma sobreelevada e a partir da qual se gera um percurso com boas perspectivas sobre o vale;

 

O compasso das plantações, é sucessivamente mais regrado, coreografando o espaço quer na tensão e confronto do pavilhão desportivo quer, a partir daí, no jogo de cheio/ vazio gerado pela presença ou ausência de edifico, permitindo focalizar os melhores planos perspécticos.

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